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Universidade de Aveiro em Portugal transforma garrafas de plástico em fio para impressão 3D

  • Foto do escritor: Edi
    Edi
  • 20 de set. de 2021
  • 1 min de leitura

A partir de garrafas de plástico recicladas, o projeto vai desenvolver filamentos para impressão 3D.


Isto vai permitir aos alunos e trabalhadores da Universidade de Aveiro serem reembolsados por cada garrafa ou lata que devolvam.

O valor do reembolso vai ser creditado no cartão único da UA, já associado aos sistemas de acessos e pagamentos.

Pesquisadores da Universidade estão desenvolvendo filamentos para impressão 3D a partir de garrafas de plástico recicladas. Os pesquisadores estimam que para produzir uma bobina de filamento com elevada incorporação de PET (politereftalato de etileno) – um polímero termoplástico – sejam necessárias, em média, cerca de 160 garrafas PET.


Os estudos decorrem no âmbito do projeto Reciclagem e Reembolso de Embalagens de Alumínio e PET (REAP), promovido pela Universidade de Aveiro.


Na execução do projeto, a UA conta com a parceria de uma empresa norueguesa, especialista na implementação do sistema naquele país.


De acordo com uma nota de imprensa da UA, o produto resultante da implementação do projeto-piloto REAP é destinado à indústria recicladora e produtora de embalagens PET e de alumínio, bem como à reciclagem para fins de demonstração e inovação.


Os filamentos foram validados pela equipe do projeto através de impressão 3D de garrafas com novas soluções de design.


“A obtenção de um filamento para impressão 3D não é nada trivial, dado que as propriedades de qualquer polímero (incluindo o PET) vão sendo alteradas conforme as etapas de reciclagem, ou seja, as moléculas vão-se quebrando em cada etapa de reciclagem”, explica Martinho Oliveira, coordenador dessa vertente do projecto REAP e director da Escola Superior Aveiro Norte (ESAN).
 
 
 

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