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Próxima parada: Impressora de alimentos!

Atualizado: 16 de mar. de 2021

Primeiramente, impressoras não produzem alimentos. Elas tem apenas uma base, massa ou nutriente e a partir disto moldam uma refeição qualquer.


Dois pesquisadores de Israel, professores Oded Shoseyov e Ido Braslavsky, criaram uma tecnologia a partir da nanocelulose.



O processo se inicia com um laser de infravermelho processando cartuchos que contém a nanocelulose , proteínas, hidratos de carbono, gorduras, antioxidantes e vitaminas em uma impressora 3D.


Quando aplicado o calor, a nanocelulose consegue unir os nutrientes, enquanto que a alta temperatura pode fazer com que a comida impressa fique cozida, grelhada ou até mesmo frita.


A primeira carne bovina feita em uma bioimpressora 3D
A primeira carne bovina feita em uma bioimpressora 3D

Por enquanto, segundo os professores, são alimentos sintéticos que tem gosto parecido com uma refeição normal. Eles acreditam que esta tecnologia servirá bem para pessoas com dietas restritivas e atletas.


Pensando em dieta restritiva, a NASA investiu milhares de dólares nessa tecnologia para as missões espaciais.


Isso facilitaria a alimentação de seus astronautas nas longas missões exploratórias e até o envio de comida para outros planetas, já que bastaria uma impressora e algumas cápsulas com nutrientes.


A comida espacial é selecionada antes que os astronautas deixem o solo, porém os membros da tripulação não podem personalizar com suas receitas preferidas.


Nas missões de longa duração, uma variedade de alimentos aceitáveis é crítica para garantir que os tripulantes continuem a comer quantidades adequadas de alimentos e, consequentemente, obtenham os nutrientes de que precisam para manter sua saúde e desempenho.


Voltando a Terra, a designer Chloé Rutzerveld responsável pela criação do projeto “Edible Growth” (Crescimento Comestível) também quer introduzir mais “leveza” no cardápio da população. Através de uma espécie de empada, constituída por camadas de leveduras, semente e esporos, que leva em torno de cinco dias para ser impressa e a partir daí está pronta para consumo.


Por enquanto o projeto de Chloé somente é apresentado em exposições e congressos sobre o assunto.


Projeto Edible Growth
Crédito: Chloé Rutzerveld, Projeto Edible Growth

Como pode-se perceber uma alimentação mais saudável está sendo o foco das questões relacionadas com as principais vantagens da impressão em 3D, mas lembremos também da não necessidade de uso de embalagens; diminuição do CO2, com o alimento sendo feito em casa, reduziria o número de veículos nas ruas e estradas; e ainda com o uso das impressoras, garantiríamos que não haveria desperdício de alimentos, pois toda refeição aconteceria sob demanda.

Somente no Brasil, são desperdiçados mais de 20 MILHÕES de toneladas de alimentos.

Além de tantos outros benefícios. Mas isso aí é assunto para daqui alguns anos.

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