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  • Foto do escritorEdi

A impressão 3D bate à sua porta!


Na Califórnia, EUA, quinze casas estão sendo construídas com a tecnologia da impressão 3D.


O bairro, a leste de Los Angeles, contará com casas de até três quartos e dois banheiros, os felizes compradores podem ainda adicionar piscina, lareira e área de lazer.


Para isso, impressoras 3D do tamanho de uma garagem instaladas em um grande armazém em Oakland, sede da empresa Mighty Buildings, trabalham 24 horas para que uma casa seja entregue entre dois e quatro meses. Depois disso, a casa é levada por caminhão até o terreno do proprietário.


Pensando em conquistar a classe média norte-americana que ainda não tem moradia própria e espera uma oportunidade para sair do aluguel, a empresa oferece duas opções de residência; o modelo básico chamado “Studio” sai por pouco mais de US$ 187 mil (cerca de R$ 1 milhão), com um banheiro, uma sala e 32 m2. Já as moradias maiores e mais luxuosas, com mais de 100 m2 e que possuem três quartos, dois banheiros e área de lazer, podem chegar a até US$ 950 mil (R$ 5,3 milhões), dependendo da quantidade de itens opcionais.



Impressora 3D da Mighty Buildings

O investimento inicial está longe de ser barato, mas ainda assim é muito mais viável do que uma casa convencional vendida nas imediações da cidade de Los Angeles.


No Brasil, construída em apenas 48 horas, uma casa foi feita utilizando a tecnologia de impressão 3D em cimento desenvolvida para a construção civil pela InovaHouse 3D. Uma Startup fundada em 2015 por estudantes de engenharia em Brasília.


Eles foram responsáveis por projetar a primeira máquina de impressão 3D em concreto da América latina.


O projeto da casa foi desenvolvido por um grupo de alunos de graduação em Engenharia Civil da Universidade Potiguar, como trabalho final do curso. Juntos fundaram a 3D Home Construction que assina este projeto inovador.





A casa de 66 m2 foi construída no município de Macaíba, região metropolitana de Natal.


A impressora 3D permite que o valor gasto seja de R$ 30,00 o m2 e a expectativa é de que os custos sejam ainda menores no futuro, girando entre 20 a 50% do valor registrado nesta primeira construção.


O meio ambiente também agradece, já que 30% do material descartado num processo normal de construção civil pode ser economizado, o que minimiza o desperdício.


Com equipamento de 3 metros de altura e 7,6 metros de largura e 12 metros de comprimento, a impressora montada na universidade Potiguar é capaz de construir uma moradia de 200 m2.


Os engenheiros civis envolvidos também estimam que em até um ano a tecnologia será apta para construir a estrutura de uma casa em apenas 24 horas.


O próximo passo da equipe é conseguir investimento financeiro para conseguir desenvolver a tecnologia, aumentando ainda mais a sua precisão e confiabilidade para finalmente lançar esse produto no mercado.






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